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Enviada em: 06/04/2017

Desde a Antiguidade Clássica, os jogos entre gladiadores que lutavam no Coliseu, em Roma, causava nos expectadores uma afeição à brutalidade. Ainda no limiar do século XXI, pode-se observar a manutenção desse comportamento nos estádios brasileiros. É notório que, a conduta dessa minoria aflige os torcedores que querem apenas contemplar ao jogo sem causarem danos a integridade física de outras pessoas.    Na cultura brasileira, o futebol é tido como uma paixão nacional, causando nos adeptos um entusiasmo exacerbado, ocasionando muitas vezes à violência nos estádios. É relevante abordar, primeiramente, que o sentimento de impunidade dos torcedores leva a prática de tais atos. À vista disso, é perceptível a violação do princípio da cidadania, que considera necessário que as sociedades democráticas proíbam e penalizem todas as formas de expressão que incitam o ódio baseado na intolerância.   É lícito referenciar o filósofo Thomas Hobbes com sua teoria contratualista, que faz necessária a presença do Estado em que os homens abrem mão de parte da sua liberdade para a contenção da violência. É possível inferir que, no Brasil a presença do governo torna-se imprescindível nesse caso, afim de garantir à torcida uma maior segurança.     Fica claro, dessa forma, que a selvageria nos estádios é um reflexo de que a intolerância ainda é latente em nossa sociedade. Para minimizar essa problemática, é preciso que haja um preparo da polícia para essas situações, cabe ao governo criar leis e delegacias específicas, com ajuda da tecnologia com a identificação biométrica, para garantir direitos e punição ao infrator. O mesmo em parceria com a mídia promover uma reeducação pedagógica do torcedor brasileiro. É papel das ONGs e clubes promoverem reuniões entre os clubes, a exemplo disso a Anator, em que cerca de 100 torcidas aderiram a essa ONG.