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Enviada em: 24/04/2017

Um mundo atual sem resquícios do passado    Na idade média, as manifestações de violência eram associadas a uma imposição de poder e honra. Diante deste cenário, os gladiadores lutavam no Coliseu, em Roma, até a morte em frente de milhares de pessoas que reverberavam com a cena. Hoje, no mundo contemporâneo, mesmo com a evolução dos Direitos humanos, os torcedores brasileiros agem como se tivessem retrocedidos no tempo e essa atitude têm que acabar.    Em um primeiro plano, a mídia ao decorrer dos anos, estimulou o fanatismo pelo esporte e fez com que os torcedores aderissem a ideia de que o "futebol é guerra". Nesse contexto, surgiu as torcidas organizadas que, por sua vez, motivados por um nacionalismo imperativo, passou a enxergar o adversário como inimigo. Dessa forma, o estádio se transforma no Coliseu e os torcedores em gladiadores.     Nesse ínterim, as pessoas que querem apenas assistir os seus times jogarem, tornam-se grandes vítimas dessa situação. Dessa maneira, o Brasil fica em primeiro lugar no ranking mundial de mortes dentro dos estádios. Vale ressaltar que o esporte deixa de ser inclusivo diante dessa situação.    Torna-se evidente, portanto, que é possível acabar com esse comportamento fervoroso dos torcedores. Logo, é necessário que a mídia e os clubes de futebol promovam campanhas conscientizando a população de que o esporte foi feito para divertir e integrar a todos. Urge, também, a efetuação do cadastro dos indivíduos que querem assistir as partidas, pois foi assim que a Inglaterra extinguiu os "Hooligans" que era a torcida mais violenta da história. Dessa forma, o comportamento arcaico será substituído por um coletivismo ético e o tempo medieval não retrocederá na contemporaneidade.