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Enviada em: 29/04/2017

Na Roma Antiga, os jogos entre os gladiadores que lutavam no Coliseu, era uma atividade muito atrativa aos romanos, um entretenimento. Porém, as lutas eram totalmente brutais, muitas vezes, só acabando quando um dos lutadores morria. Desse modo, a violência era dissiminada na sociedade, e atualmente, permanece nos estádios de futebol com agressões físicas e verbais, além da manifestação de preconceitos enraizados. Em primeiro lugar, é importante observar que nos estádios brasileiros, a violência está presente e cresce ano após ano, sendo considerado um dos países que mais mata por causa de futebol. No ano de 2013, foi registrado 30 mortes por brigas de torcidas organizadas. Exemplo da grande brutalidade entre os torcedores foi em 2016, quando um torcedor do Botafogo foi morto, perfurado por um espeto de churrasco. Além da agressão física, muitos são os casos de agressão verbal e moral, manifestando preconceitos presentes na sociedade. No futebol, o racismo é enfretado por muitos jogadores. No ano de 2014, o jogador Daniel Alves, do Barcelona, foi vítima de preconceito, quando um torcedor do time adversário jogou no campo uma banana, o chamando de macaco. Fica claro, portanto, a necessidade de resolver o problema da violência nos estádios. O poder público pode criar uma lei específica para crimes de futebol e uma delegacia especializada só para esses assuntos. A mídia pode denunciar os casos, a fim de facilitar o trabalho do governo e, é claro, conscientizar a população. Dessa forma, não perpetuando as mesmas práticas de violência da Roma Antiga.