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Enviada em: 09/06/2017

Na Antiguidade, as lutas entre gladiadores no Coliseu, em Roma, já criavam dentro de nós uma associação entre a violência e a diversão. Após milhares de anos e drásticas mudanças na sociedade, ainda há indivíduos com uma mentalidade que possui resquícios de agressividade relacionada ao entretenimento. Esses são os indivíduos que propagam a violência quando há divergências de interesse no âmbito esportivo.       Brasil, o país do futebol é também o país em que há mais mortes ligadas à violência dentro dos estádios. Torcidas organizadas combinadas com as rixas criadas nas arquibancadas acabam gerando ferimentos e mortes de espectadores muitas vezes inocentes. Em sua maioria, mais de 90% dos integrantes de torcidas organizadas não praticam a violência entre torcedores, seja entre times ou não. Desta forma, é possível ver que o ato é praticado por uma minoria, que muitas vezes está ligada a criminalidade.       Além de causar mortes de torcedores, essa rivalidade entre times acaba saindo dos estádios e indo para as ruas e causando algazarras e vandalismo. Desde brigas em bares em dias de jogos causadas muitas vezes por um placar insatisfatório para um dos times à destruição de patrimônio público, como ônibus, após os jogos nos estádios. A cada ato depreciativo a um bem público, a população que sofre as consequências pois os reparos e substituições são feitos com o dinheiro público que poderia ir para outros setores.       Baseado nos fatos apresentados, o Ministério do Esporte (ME) atrelado à mídia podem realizar campanhas publicitárias com a função de promover a conscientização do público e o combate a violência nos estádios. ONG’s em parcerias com escolas podem executar palestras para os alunos e a comunidade, com o objetivo de mostrar que jogos como o futebol, devem ter apenas o intuito de divertimento coletivo e não de violência e depredação de bens públicos.