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Enviada em: 12/07/2017

A violência nos estádios brasileiros vem chamando a atenção ano após ano. Apenas entre 2013 e 2015, o país registrou 53 mortes em brigas de torcidas. Um exemplo dessa brutalidade aconteceu em Recife, Pernambuco, onde um torcedor morreu depois de ser atingido por um vaso sanitário no Estádio de Santa Cruz. Nesse contexto, a violência é um ato vergonhoso que acontece diariamente, em todos os lugares do Brasil, do mundo.        Em primeira análise, o Brasil lidera a lista de violência entre torcedores, seguido por Argentina e Itália. Essa realidade violenta, as mortes ligadas ao futebol e as brigas estão, constantemente, relacionadas às torcidas organizadas. Além disso, o governo vem trabalhando para reduzir o índice de violência dentro e fora dos estádio, mas é preciso que sejam adotadas ações efetivas para evitar confrontos entre os torcedores.          Ademais, de uma forma geral, a violência no futebol é resultado da ineficácia dos planos de ação do estatuto do torcedor, que não estabelece medidas de segurança, com procedimentos operacionais e conscientização de torcedores. É fundamental educar as torcidas para que consigam conviver com respeito e tolerância. Ações e projetos multidisciplinares devem ser implementadas em um plano estratégico de combate à violência nos estádios.          Fica claro, portanto, que ações como o registro de todos os torcedores de organizadas e a punição de pessoas que se envolvem em brigas seriam importantes para reduzir os casos de violência no futebol. Também, fazer valer o Código Penal Brasileiro, identificando, prendendo e julgando todos os torcedores que se envolvem em brigas, evitando que pessoas agressivas frequentam os estádios. Outro ponto discutido é punir os clubes pelos atos de seus torcedores, ou seja, promover a perda de pontos ou o mando de campo de times que figuram entre os crimes praticados por torcidas. Afinal, o esporte deve ser cercado apenas por alegria e esportividade.