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Enviada em: 21/07/2017

A euforia em demasia está transformando partidas de futebol em verdadeiras cenas de combate e violência. A rivalidade entre os times, e o preconceito dos torcedores resultam em brigas e até mortes.      O que era apenas uma prática desportiva com fins de entretenimento nacional está se tornando um pesadelo a nível mundial. As rivalidades sempre foram aceitas e levadas como sadias pelos espectadores, mas desde o início do século, as disputas intensificaram-se, e passaram do campo imaginativo para o apelo verbal e físico, com registros de agressões e homicídios.       Além disso, é válido ressaltar também que o preconceito vitimiza, dentro e fora de campo, inúmeros torcedores. A discriminação está levando as pessoas a agirem irracionalmente, atropelando crenças e raças. O futebol, como paixão nacional, sempre respeitou a heterogeneidade e a miscigenação brasileira mesmo com a derrota em campeonatos. Atualmente, os indivíduos não controlam a ira e expressam, em atos covardes e brutais, sua fúria diante até mesmo de grandes vitórias.    Embora seja algo recorrente, órgãos e instituições devem por fim às violências. Cada time deverá equipar seu estádio com leitor biométrico digital e ocular, cadastrando seus torcedores, a fim de evitar confusões generalizadas e fazer o reconhecimento de torcidas organizadas e criminosas. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) juntamente com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deverão impor penas mais severas aos times e aos torcedores, como a perda da carteira sócio-torcedor e do acesso aos estádios e jogos. E pela Polícia Militar devem ser feitas fiscalizações, abordagens e rondas, com o intuito de barrar não só a entrada de ilícitos e sinalizadores, mas também de garantir a segurança do entorno.