Materiais:
Enviada em: 30/08/2017

No século XV, durante a Idade Média, os jogos entre os gladiadores que lutavam no Coliseu, eram vistos pelo público como uma vitória e se justificavam em seus valores culturais. E os atos de violência eram associados a manifestações de poder. Porém, com o passar do tempo essa realidade não mudou. Visto que, muitos torcedores usam da violência como uma competição esportiva nos estádios de futebol, ocasionando brigas e morte.    Segundo uma pesquisa realizada pelo jornal Gazeta do Povo, o perfil do torcedor violento esta ligado a falta de escolaridade e ao crime. Os grupos violentos de torcedores são constituídos por homens que gostam de brigas e que desejam ser reconhecidos por isso, as torcidas organizadas. Essas torcidas se tornaram um celeiro do terror esportivo, ainda que nem todos seus membros ajam dessa maneira.    Ademais, a impunidade dessas ações hostis favorece o contínuo desrespeito àqueles que vão apenas para apreciar as partidas e, até mesmo, inverte a visão do esporte como método de inclusão social. Desta forma, brigas e violência nos estádios virou um caso de segurança pública, sendo necessária grande importância do Governo.    Portanto, medidas são necessárias para mudar esse panorama. Para isso, o Brasil poderia se basear em países com referência em segurança nos estádios, como a Inglaterra; que após sofrer com tal violência, fez o cadastramento de torcedores, o uso de reforço policial dentro e fora dos estádios e expulsão temporária aos que desviarem da pacificidade entre os jogos. E o Ministério da Educação em parceria com a mídia e os clubes de futebol podem promover campanhas de conscientização ao público mostrando que o futebol é para ser prazeroso de se assistir. Pois, como disse o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.