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Enviada em: 18/09/2017

País da violência      Mundialmente, o Brasil é conhecido como o país do futebol e terra de grandes jogadores, como Neymar e Pelé, o aclamado rei. O esporte de origem inglesa é o preferido do povo brasileiro e parte de sua cultura. Todavia, as diversas manifestações de violência nos estádios retiram da modalidade o caráter da diversão e afastam as pessoas das partidas. Logo, é vital a eliminação de tal problemática.      Em primeira análise, a mídia e os próprios clubes estimulam sentimentos de paixão e rivalidade nos torcedores. Como se trata de uma atividade que gera dinheiro, é conveniente o fanatismo dos indivíduos, dispostos a comprar itens e ingressos e a fazer tudo pelo time, até mesmo defendê-lo através de socos e chutes. Segundo o sociólogo Muniz Sodré, a repetição de atos violentos corrobora para instauração de um estado de violência permanente, tal qual como ocorre nos estádios. Muitos já vão ao local com a intenção de brigar.      Ademais, a impunidade vigora, uma vez que há grande reincidência nos crimes e baixa fiscalização. A polícia, na maioria das vezes, encontra-se despreparada para lidar com os confrontos das massas de pessoas rivais, seja por fala de equipamentos, seja por escassez de contingente. Assim, a terrível consequência do quadro atual é o afastamento de famílias e crianças das partidas, visto que o medo impera. Diante disso, o futebol perde sua capacidade de integrar e divertir a população.      Portanto, é preciso fiscalizar e punir a fim de acabar com a violência no futebol. Os organizadores dos eventos devem instalar câmeras para identificação e a polícia tem que revistar todos, evitando o porte de armas. Os clubes precisam impedir a venda de ingressos a torcedores violentos através de cadastro virtual dos dados pessoais, além de promover campanhas veiculadas na mídia contra esses atos. Só assim, o país do futebol terá paz nos seus estádios.