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Enviada em: 09/10/2017

O esporte começou a ser impulsionado no Brasil, a partir do século XIX, conquistando políticas públicas de incentivo e popularidade na Era Vargas. Hoje, pode ser mencionado como uma ferramenta de inclusão e transformações sociais. No entanto, uma parcela de minorias, vem praticando, dentro do futebol, condutas que contradizem a integração e o respeito disseminados pelo esporte. Um onda de violência nos estádios cresce exponencialmente, evidenciando a necessidade de planejar-se o desenvolvimento seguro e ético para a realização dos jogos.     Em primeiro lugar, a falta de atenção dos órgãos públicos incentivam o crescimento do problema. Isso, porque diante das ocasiões violentas são tomadas atitudes imediatas, mas que não surtem efeito preventivo, nem tão pouco buscam soluções concretas para o entrave e, diante do descaso, a violência pode ceifar a vida de torcedores. Segundo o sociólogo Murad, 80% das mortes são de inocentes que apenas foram divertir-se numa partida de futebol. Expondo, que a violência causa, inclusive, consequências graves à população de bem.    Outro fator, é que o fanatismo pelo time do coração, por vezes, ultrapassa a ética. Tal conduta, pode ser observada pelas torcidas organizadas dentro e fora dos estádios, mas também, pela rivalidade entre os próprios jogadores que chegam a agredir uns aos outros para evitar o progresso do time adversário. Essa realidade paira sobre muitos países, recentemente, o Papa Francisco convidou atletas italianos "a serem testemunhas dos autênticos valores do futebol", demonstrando que os conflitos para alcançar a vitória não são superiores à boa conduta propagada pelo esporte.   Torna-se evidente, portanto, que medidas urgem para combater tais episódios. E para isso, as autoridades devem fazer com que a lei de cadastramento de torcidas seja concretizada e seguida à risca, assim, teria-se uma punição mais efetiva ao reconhecer os agressores e vândalos que iniciaram o tumulto. Além disso, deve-se criar, também, números e emails para a realização de denúncias anônimas, preventivamente aos atos nos estádios. Por fim, a mídia em parceria com os jogadores devem, através de programações, mostrar a importância do esporte como ação cultural e de lazer para a população e não uma prática de rivalidade. Assim, no futuro, tal anulação dos bons valores esportivos começaria a ser combatida.