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Enviada em: 08/10/2017

O Brasil é conhecido como o país do futebol devido à sua tradição dentro dos gramados, mas também, pela sua cultura de violência fora dele. Dessa forma, essa cultura da sociedade brasileira, é refletida nas torcidas de futebol. As contínuas brigas nos estádios ocasionam um enorme número de mortes todos os anos e afastam outros torcedores a frequentarem esses locais.      O futebol no Brasil é definido como paixão nacional e o grande fanatismo por esse esporte atrai multidões aos estádios. Mas nem sempre é só alegria, ano após ano a violência dentro e fora dos estádios brasileiros cresce e chamam bastante atenção, já que o Brasil lidera o ranking de violência entre torcedores. Primeiramente, a mídia usa de seu poder de persuasão para influenciar os narradores, valorizando o sentimentalismo aos times e fazendo com que a paixão pelo futebol se transforme em um estilo de vida. Assim, os torcedores encaram os jogos como “guerra” e começam a ver o time adversário como um verdadeiro inimigo.    O racismo também está presente como uma forma de violência nos estádios, casos como gritos de “macaco” da torcida adversária ao goleiro Aranha e bananas jogadas em campo para o jogador Daniel Alves na Espanha mostram que não superamos a barreira do racismo dentro do futebol. Coisas como essas acontecem nos estádios porque a Lei do Estatuto do Futebol é frágil e não tem punições graves para esses infratores.    Logo, o Governo junto a Polícia Militar devem fortificar os meios de segurança dentro dos estádios, punirem de forma rígida os torcedores pelos crimes cometidos, assim, fortalecendo a Lei do Estatuto do Futebol e banirem as torcidas organizadas dos estádios, já que os maiores episódios de violência têm participação da mesma. A CBF deve punir clubes com perda de mando de campo já que os dirigentes do clube mantêm ligação com as organizadas. Ademais, a mídia junto aos clubes precisa fazer campanhas de conscientização que futebol não é guerra e sim alegria.