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Enviada em: 03/10/2017

A crescente onda de violência dentro e fora dos estádios brasileiros acendeu um alerta de até onde vai o limite da intolerância entre torcedores. É emergencialmente necessário a repressão a esses atos hostis, desenvolvendo medidas preventivas para o combate dessa violência.   Entre os anos de 2010 e 2016 houve um aumento de 85% nos casos de violência entre torcedores, só em 2016 foram 13 mortes e mais de 500 feridos. Infelizmente o futebol que era prestigiado por muitas famílias, foi manchado com o sangue de muitos torcedores, e hoje deixou de ser para muitas pessoas um tipo de lazer.    As muitas torcidas organizadas tem sido alvo de investigações da polícia civil de diversos estados pela suspeita de algumas serem financiadas pelo crime organizado. Segundo investigações da polícia, a morte de um dos fundadores da Mancha Verde, Moacir Bianchi, pode ter sido encomendada pelo PCC, organização criminosa que pode estar atuando em diversas torcidas pelo país.    A violência não é só entre torcedores, mas também contra jogadores. Um caso que chamou a atenção foi de uma torcedora do Grêmio que chamou um dos jogadores de “macaco”, o que ela não contava era que uma rede de TV filmou o exato momento que ela gritou essa ofensa racista. A jogadora foi processada pelo jogador por injuria racial, e a ação dela foi repudiada pela sociedade e por diversos clubes de futebol.    Diante desse quadro é necessário que os clubes invistam em segurança, na entrada dos estádios com detectores de metal e leitores biométricos para controle da entrada desses torcedores, com o cadastro da biometria seria possível identificar torcedores envolvidos em atos de violências em outras partidas. Somado a isso a polícia deve investigar, e dissolver possíveis organizações criminosas dentro das torcidas organizadas, além disso a justiça deve punir todo e qualquer ato de violência física e psicológica, para que haja uma mudança nesse quadro, e que o futebol brasileiro não fique manchado por tanta violência.