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Enviada em: 02/11/2017

Sociedade corrompida na base   Em Esparta,os jogos olímpicos promovidos entre as nações era considerado um símbolo de apaziguamento de guerras e conflitos predominantes naquela época.Consoante a esse fato,ao problematizar a violência nos estádios de futebol,depreende-se que  a realidade enfrentada na pós modernidade contrapõe os momentos lúdicos vivenciados na Grécia,posto que rompe o equilíbrio nas relações interpessoais.Diante dessa perspectiva,é pontual analisar os motivos influenciadores à prática violenta e avaliar como  essa questão exige a participação coletiva.  A melhor hipótese para explicar o fenômeno agressivo é a desordem social.Segundo Thomas Hobbes,a sociedade é baseada a partir da composição na consonância entre Estado e corpo social e,caso haja divergência ideológica de um indivíduo perante o meio coletivo,pode ser iminente a propagação de impasses entre as nações,de forma a culminar uma "guerra de todos contra todos".Analogamente,a tese defendida pelo filósofo atrela-se aos desafios de construir uma harmonia populacional,posto que a persistência de atos preconceituosos marcados entre as torcidas estão enraizadas em um processo arcaico na coletividade na insuficiência de segurança nos estádios.Destarte,é válido afirmar que a problemática não basta apenas conscientizar mas,sim.combater.  Em uma segunda abordagem,compreende-se o ambiente futebolístico como um dos responsáveis para a apatia social.Esse viés é condicionado  pelo fato de haver uma cultura de rivalidade nos jogos marcado pela separação nos estádios das torcidas e a disputa pela conquista da vitória.sobretudo porque os conflitos entre as torcidas ultrapassam a área limitada pelo estádio,de forma a culminar em confrontos,envolvendo defesas díspares.Outro dado relevante é a falta de incentivo à união,aumentando,assim,o discurso e ações de ódio entre os times,e essa iniciativa causa uma perspectiva que afronta a população e cria um medo no corpo social.Logo,o fanatismo incrustado deve-se a costumes de uma sociedade corrompida na base.  Urge,pois,que o problema da violência nos estádios deve-se tanto à coletividade quanto à participação estatal e exige medidas pontuais.Cabe ao Poder Executivo,o maior investimento em segurança,a partir da implementação de profissionais qualificados próximos e dentro das arenas de futebol com o objetivo de pacificar os movimentos das torcidas.Outrossim,é necessária a maior atuação das esferas transmissoras abertas,por meio de ficções engajadas, a ampla divulgação permanente da realidade nas arenas a fim de conscientizar o corpo social acerca da situação.Com essas is,as chances de se combater a filosofia de Hobbes,tornam-se reais.