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Enviada em: 25/10/2017

Os filósofos limitaram-se em interpretar o mundo de diversas maneiras, o que importa é modificá-lo. O argumento de Karl Marx leva ao pensamento de que é necessário transformar o mundo. Nessa perspectiva ao se discutir sobre como combater a violência nos estádios, torna-se fundamental compreender o motivo pelo qual isso ocorre e as medidas necessárias à serem tomadas para solucionar esse problema. Portanto, se observa a questão diretamente ligada às raízes do futebol.   Evidencia-se a partir dessa tese, que a violência não está presente somente dentro dos estádios, está inserida no dia a dia da sociedade brasileira, que sofre com essa questão em quase todos os lugares do país. Essa argumentação sustenta-se na ideia de que a violência nos jogos traz também como consequência a depredação de espaços públicos,  gerando um grande prejuízo a sociedade. Por isso, é fundamental compreender a importância da mobilização de todos para reverter esse cenário.    Não é novidade esse tipo de comportamento, já que a violência nos estádios está ligada à ineficiência das leis em conjunto com as raízes da rivalidade entre as torcidas. O mais agravante nesse caso, é que numericamente os torcedores mais violentos são homens, jovens com idade entre 15 e 24 anos. Não ha dúvida, então, que há uma grande necessidade de alterar esse cenário e criar medidas para reeducar esses jovens acerca dessa realidade.   O desafio que se constrói, a partir da realidade exposta, é que o governo juntamente com os clubes tomem medidas preventivas para garantir a integridade da população, como aumento do policiamento dentro é fora dos estádios em dias de jogos com maior probabilidade de confusão e a necessidade de punir os envolvidos nesse crime, impedindo a entrada nos estádios, pagamento de multas e até reclusão em penitenciarias. Além disso, é necessário maiores investimentos em educação  para desestruturar essas torcidas organizadas. Assim pode-se almejar um futuro mais seguro e harmônico.