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Enviada em: 30/10/2017

Segundo o geólogo Milton Santos, "o simples nascer investe o indivíduo uma soma inalienável de direitos". Porém, ao sinalizar o atual cenário brasileiro, percebemos uma contradição nesse conceito, visto que muitas famílias sentem receio de irem aos estádios devido ao elevado índice de caso de violência e, além de prejudicar na estrutura dos estádios com os atos de vandalismos. Diante disso, é necessário que haja uma discussão sobre o assunto.    Em primeira análise, cabe pontuar que a violência nos estádios reflete muito na sociedade em geral. Comprova-se isso por meio de pesquisas que, segundo a IPEA (Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada), cerca de 33% dos ônibus presentes ao redor do estádio foram depredados em dias de jogos, causando efeito imediato para a população, visto que o dinheiro gasto para a reforma dos mesmos sai de dinheiro público. Dessa forma, vê-se que é necessário elaborar um sistema de normas mais rígidas para defender os patrimônios públicos.    Ademais, convém frisar que a segurança sobre as famílias nos estádios é algo primordial a ser resolvido. Diante dessa realidade, podemos fazer referência com os EUA dos anos de 1920, que era o auge das máfias, podendo relacionar com as torcidas organizadas de hoje em dia, que praticam crimes semelhantes. Desse modo, percebe-se que é necessário impor seguranças concretas espalhadas no estádio.    Torna-se evidente, pois, que a questão sobre violências nos estádios exige medidas concretas. É imperioso nesse sentido uma ação ativa do governo em relação a rigidez de leis, a fim de penalizar os causadores do caso. Além disso, é fundamental uma imposição de mais câmeras de segurança de modo que deixe as famílias mais tranquilas para assistir o jogo. E para uma transformação efetiva, passar por um sistema educacional que, em conjunto com o âmbito familiar, venha a inserir no ensino ética e moral. Assim, será viável construir uma sociedade mais consciente sobre os princípios da constituição social.