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Enviada em: 30/10/2017

Inglaterra: um exemplo de superação a ser seguido.    Em 1985, ocorreu a infeliz "Tragédia de Heysel", onde cerca de 40 torcedores morreram durante uma partida de futebol. Desde então, a Inglaterra passou a tomar medidas drásticas em relação à violência nos estádios. No Brasil, porém, ainda não há leis capazes de prevenir as mesmas.   Os bons torcedores brasileiros- aqueles que visam a paz nas arquibancadas- estão deixando de ir aos jogos devido à falta de segurança que estão submetidos. Dessa forma, sobra mais espaço para aqueles que causam esta insegurança: os torcedores criminosos. Logo, esse desequilíbrio agravará ainda mais a violência nos estádios, dificultando uma possível solução para o problema.      As atitudes dos jogadores dentro de campo influenciam nas atitudes fora dele. Este fato fica evidente ao compararmos o Brasil com outros países. Na Inglaterra, por exemplo, os jogos são caracterizados por baixas incidências de faltas e lances violentos nos gramados, assim como fora deles; diferentemente do nosso país. Por isso, medidas há de serem tomadas em diferentes âmbitos do futebol.      Infere-se que, de fato, apesar de ser o "país do futebol", o Brasil peca quanto à segurança nos estádios. "A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar". Dita por Martin Luther King, esta frase expressa, com clareza, o modo com que a violência entre os jogadores influencia nas arquibancadas. Portanto, o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva, STJD,  deve punir tanto os times- como é feito- quanto os jogadores que praticam e provocam, indiretamente, a violência entre as torcidas, suspendendo-os de alguns jogos e cobrando multas. A fim de preservar a presença dos bons torcedores nos estádios, e termos orgulho de viver no país no "país do futebol".