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Enviada em: 17/04/2018

É indubitável que a violência nos estádios brasileiros é frequente ponto de intolerâncias, preocupações e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Ditadura Militar, quando a violência uns com os outros, mesmo com a segurança e a repressão promovida pelo exército, era praticada durante os jogos de futebol nos estádios brasileiros, o impasse persiste. Visto que, hodiernamente, os atos de agressividade devido à cultura idealizada em relação ao futebol e a gratificação entre as torcidas em mostrar qual é o superior de acordo com as vitórias alcançadas é exercida gerando diversos problemas. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas ditatórias e a competitividade entremeada com a superioridade entre os times dificultam a resolução da questão.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças, incipiência histórica do regime militar e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e reivindicação no que se refere à violência encontrada nos âmbitos onde os jogos ocorrem proveniente de torcidas organizadas, posto que as partidas de futebol são realizadas para o entretenimento dos torcedores e não para gerar superioridade e rivalidade na qual, muitas vezes, acaba deteriorando patrimônios que futuramente serão históricos ou os que já são.   Além disso, os admiradores que não participam de grupos fanatistas e que realmente vão para apreciar os seus times acabam e o jogo em si, geralmente, acabam sendo vítimas das agressões praticadas pelos que pertencem as equipes contrárias que não respeitam o espaço e a escolha do outrem quando há revoltar dentro dos estádios. A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse ínterim, é possível afirmar que a coletividade precisa se recompor e ter mais respeito dentro dos campeonatos esportivos para que possa haver uma adaptação entre às duas equipes rivais sem desrespeito e represálias.   Convém, desse modo, ao Ministério do Esporte promover, com uma parcela das vendas de ingressos de cada time, um cartão, cadastrado, nas bancas de bilheterias que o qual será entregue junto ao ingresso, de cada torcedor com foto e esse deverá ser apresentado junto aos ingressos nas partidas para que o indivíduo que criar tumultos ou cometer alguma infração seja encontrado e detido. Ademais, o Estado deve, com uma parcela dos impostos públicos fornecido pelo Governo, disponibilizar mais segurança dentro dos estádios para os torcedores em conjunto com a Brigada Militar de cada região, além de contratar folheteiros para distribuir cartilhas sobre as incivilidades que não podem ser  cometidas nos estádios. Afinal, um país ricamente estruturado e referência no mercado esportivo de futebol é digno de torcedores civilizados, ambientes conservados  e respeito sem violência entre todos.