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Enviada em: 20/03/2019

É indiscutível que a violência urbana no Brasil existe desde séculos passados até os dias atuais, sofrendo cada vez mais uma expansão e intensificação da mesma. Onde vem provocando cerca de 153 mortes por dia, um valor que tende a se elevar com o passar dos anos. Em meados dos anos 1980 no Brasil, ocorreram aproximadamente, 13.910 mortes por ano, tendo 40% dos homicídios através de armas de fogo. Assim, ao comparar os dados citados anteriormente, percebe-se que após 39 anos, no país o número de violência cresceu cerca de 50%, com 62.517 mortes anuais. O aumento do índice da violência deve-se a causas socioeconômicas, democráticas, culturais e políticas, uma vez que há tamanha desigualdade social e racial, e a falta de senso comum entre a sociedade e o Estado brasileiro. Contudo, a violência não é um dado normal das relações sociais, é algo que divide a sociedade. Ao desvalorizar os negros, imigrantes nordestinos, homossexuais, mulheres e crianças, e principalmente, os pobres, faz com que haja um desentendimento entre o cidadão e até mesmo entre o Estado, assim provocando uma série de conflitos entre si. O erro da população brasileira é achar que as leis devem funcionar perfeitamente, mesmo sabendo que não há essa possibilidade, uma vez que as autoridades se põe à frente do cidadão e agem de qualquer modo, desrespeitando as leis que deveriam primeiramente ser obedecidas por elas. Desse modo, jamais será eliminado a violência no Brasil, fazendo com que ela se espalhe de forma bruta, e assim provocando um aumento no número de presidiários. Dessa forma, se faz necessário que pesquisadores postem matérias que informe toda a sociedade. Que o Estado, o cidadão e os educadores busquem, juntos, romper com o ciclo da desigualdade, lutando pelos direitos humanos e combatendo suas próprias mentalidades, onde não é dever apenas de uma parte da sociedade, mas de todos, e ainda, que as políticas saiam das mesmices, contendo a violência e não fomentando-a.