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Enviada em: 20/03/2019

Criminalidade. Homicídio. Impunidade. Constitucionalidade. Segurança pública. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre a violência citadina no Brasil. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, a criminalidade e a selvageria ainda reinam pelas ruas dos municípios brasileiros. Nesse sentido, percebem-se dois grandes contribuintes para essa problemática, a cultura da impunidade e a corrupção generalizada.    Nesse contexto, é importante salientar que a falta da adequada punição está sendo uma enorme fomentadora da criminalidade no Brasil, pois o bandido é preso e, em grande parte das vezes, solto logo em seguida para cometer mais crimes. Segundo a revista Veja, os policiais do Rio de Janeiro já estão desesperados de tanto arriscarem suas vidas para capturarem meliantes e esses serem postos em liberdade logo em seguida. Em um relato policial o agente disse que já teve situação em que prendeu o mesmo criminoso doze vezes em um único mês, e que o criminoso só parou de ser liberado depois de ter matado duas jovens para furto. Torna-se claro, à vista disso, que o real problema está na aplicabilidade das leis.   Ademais, outro grande contribuinte para essa problemática, é a corrupção sistêmica, que, mesmo sendo tão denunciada, ainda trás gigantesco transtorno a toda população. De fato, como disse o ex-presidente Fernando Henrique: ''O alimento da insegurança pública é a corrupção''. Com isso, seu combate é fundamental para a estruturação do policiamento munícipe.    Fica evidente, portanto, que o combate a impunidade e a corrupção são imprescindíveis para a diminuição da violência urbana. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Justiça, anule qualquer tipo de sistema de redução de pena ou prisão domiciliar, para que esses dois fatores não continuem sendo o arauto da impunidade brasileira. Além disso, é preciso que a mídia averigue e denuncie qualquer tipo de ilegalidade no meio governamental. Só assim, a violência será diminuída e melhor controlada nos municípios brasileiros.