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Enviada em: 24/03/2019

Na obra "A República", marco na produção filosófica e política de Platão, são expostos uma metodologia de governo e modo de vida que, segundo o filósofo, seriam o ideal para a Grécia. No entanto, quando se observa a violência urbana no Brasil, percebe-se que esse ideal Platonista é verificado na teoria e não desejavelmente na prática. Diante da gravidade dessa questão, urge a mobilização conjunta da sociedade e do Estado para seu efetivo combate.    Em primeiro plano, a Constituição cidadã de 1988 garante o direito à  segurança pública, todavia, o Poder Executivo não efetiva esse benefício. Consoante Aristóteles, no livro "Ética a Nicômaco", a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos, logo se verifica que esse conceito encontra-se deturpado no Brasil à medida que a sensação de insegurança,  está presente na maioria do território nacional, fazendo os direitos permanecerem no papel.     Contudo, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Nessa perspectiva, a máxima de Immanuel Kant de que “O ser humano é aquilo que a educação faz dele.” cabe perfeitamente. Desse modo, Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. No entanto, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido nos altos índices de violência no Brasil.      Portanto, Ao Estado, cabe fazer valer as leis já existentes, por meio do Aumento do número de policiais militares e civis para ampliar a prevenção, repressão e elucidação de crimes. Some a isso, a criação por parte do Ministério da Educação de um projeto para ser desenvolvido nas escolas o qual promova palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito da segurança pública, com o objetivo forma cidadãos melhores. Talvez dessa forma conseguiremos transformar os ideais Platonista em prática, e não apenas em teoria.