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Enviada em: 26/03/2019

Promulgada pela ONU, em 1948, a declaração universal dos direitos humanos garante a todos os indivíduos o direito a paz, liberdade e ao bem estar social. Conquanto, ao analisar o aumento da violência urbana no brasil, impossibilita que a população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, torna-se clara a insuficiência de estruturas especializadas na resolução de problemas, bem como o entendimento acerca do papel social na propagação da violência.           É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Como consequência do processo de urbanização, no século XX, nas principais cidades, surgiram diversos problemas sociais, como o superpovoamento, que conduziu a periferização da população excedente, fato esse que, associado a escassos investimentos governamentais em segurança, educação, condições básicas de vida e cidadania para parcelas significativas da população torna-se um atrativo para a entrada da violência nesses meios. Falhas gestacionais essas que caso fossem efetivadas tornaria o ambiente social menos propício a surtos de violência , e devido à falta de administração por parte de algumas gestões, isso não é firmado.             Outro ponto relevante nessa temática, é a desigualdade social, que associada a exclusão social é agente ativo na segregação da periferia frente a sociedade. Um exemplo disso e a realidade da população periférica, pois tais vivem em condições de inserção precária no mercado de trabalho, evadem da escola muito cedo, habitam em territórios sem infraestrutura e consequentemente são os que mais ficam vulneráveis à violência. Segundo dados do Atlas da violência, mostra que quanto maior a falta de recursos básicos maior a taxa de violência nos locais. Assim, uma mudança nos valores da sociedade, tal como  a forma gestacional pública é imprescindível para controlar os casos de violência urbana.              É evidente, portanto, que  ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Para que isso ocorra, o ministério da educação deve inserir os jovens que habitam nas regiões mais pobres nas escolas, promovendo  programas que os auxiliem financeiramente para a sua permanência, com base no rendimento escolar,( quanto maior o empenho semestral, maior a bolsa financeira oferecida pelo estado) para que assim os jovens busquem a excelência intelectual, e quando acabar o período de formação escolar, haja maiores possibilidades no mercado de trabalho, para que desse modo, a inserção no mundo do crime seja menor. Assim os caminhos para uma sociedade mais equilibrada estará mais perto.