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Enviada em: 26/03/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a criminalidade no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do país, seja pela desigualdade social, que incentiva o crime ou seja por resultado da educação familiar.      É indubitável, que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil, identificada como o fator que mais gera violência, a desigualdade social é um câncer que está piorando há séculos, porém, quanto mais se fala sobre este problema, mais as autoridades fecham os olhos.      Outrossim, destaca-se a educação como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercividade. Seguindo esta linha de pensamento, observa-se que a falta de planejamento familiar, afeta na criação de um indivíduo levando a desestruturação no decorrer de sua vida, desse modo, acaba vendo o crime como alternativa de sobrevivência.       É evidente , portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal deve desenvolver projetos sociais voltados para combater a desigualdade, através de oportunidades de emprego, moradia e distribuição de renda.  Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo.Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate a violência, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que uma não viva uma realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.