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Enviada em: 11/04/2019

Na contemporaneidade, o Brasil tem se destacado como um dos países mais violentos do mundo. Tal situação advém de problemas como a falta de segurança pública e de uma cultura que, muitas vezes, banaliza o crime, e desta forma, a violência urbana perpetua-se no país.       Em primeira análise, de acordo com os filósofos contratualistas, é dever do Estado garantir a segurança dos cidadãos, porém, no Brasil, a segurança coletiva não é assegurada. Isto se evidencia pelo número de mortes, que, segundo o Atlas da Violência 2018, no Brasil a taxa de homicídios é dezenas de vezes maior que a do continente europeu. Sendo assim, os brasileiros encontram-se perante uma situação intolerável de negligência do Estado, principalmente aqueles que moram em bairros mais pobres, onde o crime urbano é maior.        Atrelado a isso, há, também, em um dos gêneros musicais mais populares do Brasil, o funk, a banalização e apologia ao crime. Desta forma, o jovem, sobretudo aquele que cresce em regiões marginalizadas e sem uma boa educação e perspectiva de futuro, aprende desde pequeno que policiais são pessoas ruins e que ascensão social é apenas se tornando traficante. Logo, o pensamento do filósofo J.J. Rousseau, "o homem é bom, mas a sociedade o corrompe", é explícito nesse contexto, o qual os jovens estão sendo levados para o crime, influenciados por uma cultura e sociedade nefasta.        Portanto, visto a problemática que é a violência urbana, é preciso que o governo estadual e municipal aumente o número de policiais nas ruas, por meio da criação de novas bases policiais, com o intuito de combater os crimes e diminuir o número de homicídios ocorridos. Além disso, o Ministério da Educação deve construir novas escolas de ensino técnico em locais mais marginalizados, através de políticas públicas, para que os jovens possam ser preparados para o mercado de trabalho e melhorem suas perspectivas de vida, para que não sejam perdidos para o mundo do crime.