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Enviada em: 04/04/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza pela causa do outro. No entanto, quando se observa a violência urbana, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela educação precária, e além disso, a intolerância racial enraizada na população canarinho. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.     É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causa do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a educação de má qualidade rompe com essa harmonia, haja vista que o setor educacional brasileiro é o mais falho, segundo o G1, um terço das salas de aula brasileiras não tem a infraestrutura necessária.    Outrossim, destaca-se a intolerância racial como impulsionadora do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, generosidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que, segundo o Atlas da Violência 71,5% das pessoas mortas são negras ou pardas.    É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, as famílias devem introduzir discussões sobre a diversidade racial e o preconceito, promovendo a resolução do impasse. Logo, o Ministério da Educação deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate a intolerância de raças, a fim de que o tecido social desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.