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Enviada em: 10/04/2019

Há muitos anos se discute a violência urbana no Brasil. Pesquisas, estudos, fóruns de discussão etc. realizados em todo o país, pelas mais diversas entidades civis da sociedade, tentam entender o aumento de mortes, principalmente, entre jovens negros ou pardos. Mesmo com milhares de pessoas saindo da linha da pobreza, na última década, o índice de violência só vem aumentando; destoando e muito se comparado com os índices de homicídios nos países mais desenvolvidos.       No ano de 2018, foi divulgado, de acordo com o Atlas da Violência, que mais 60 mil pessoas foram assassinadas no país somente no ano de 2016. Esse número é estarrecedor, visto que o país ainda não conseguiu empreender medidas mais eficazes no combate à criminalidade. Talvez a falta de políticas públicas mais ousadas, como levar educação de qualidade aos jovens de baixa renda; também o combate mais efetivo aos traficantes de drogas com mais inteligência; e a revisão do código penal mais duros aos meliantes.             Sabe-se que jovens das periferias e favelas são mais vulneráveis a todo tipo de violência. Esses jovens por não terem acesso à educação de qualidade ficam mais suscetíveis ao aliciamento de traficantes de drogas, os quais os iludem com a promessa de ganho que nunca teriam no mercado de trabalho. Muitos pertencem a famílias desestruturadas, muitas delas criadas sem pai ou apenas por parentes sem muita atenção, muito menos pelo Estado. Estado esse que muitos apenas conhecerão pelo braço forte das polícias, seja preso ou morto em confronto.       É mister que o Estado se faça mais presente com educação de qualidade, dando oportunidades de condições para os jovens mais pobres, desestimulando-os, assim a procurar o caminho do crime. O combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas também deve ser prioridade em qualquer governo. Portanto, essa combinação de políticas públicas nos levará à diminuição das taxas de violência nas urbe.