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Enviada em: 16/04/2019

A Constituição Federal de 1988 prevê que a segurança é um direito de todos e um dever do Estado. No entanto, tal prerrogativa legal não tem ênfase na prática, uma vez que a violência urbana está entre os aspectod que mais atinge a vida dos brasileiros. Esse tipo de evento - que inclui assaltos, agressões e homicídios - se propaga, sobretudo, devido à desigualdade social e  ao despreparo da União que utiliza métodos pouco eficazes para combater essa violência.       A princípio, segundo o físico alemão Albert Einsten, a violência tem como base as desigualdades sociais. Ao analisar a história da sociedade brasileira, percebe-se que esta não teve estrutura para acomodar devidamente os escravos libertos, oferecendo-os condições básicas para sobreviver, obrigando-os a morarem nas precárias periferias das cidades. Dessa forma, a marginalização de grupos dos bairros periféricos o tornam focos de violência que amedronta a população e, também, se tonaram esconderijo de grupos criminosos. Isso comprova o pensamento exposto por Albert Einsten.       Posteriormente, apesar do Governo Federal tentar combater crimes urbanos, os métodos utilizados são mais prejudiciais que benéficos. A exemplo, houve a intervenção Federal no Rio de Janeiro no início de 2018, as Forças Armadas invadiram as comunidades buscando combater o tráfico e a violência, contudo, segundo o jornal O Globo, o número de mortos aumentou em 37% e o número de armas apreendidas caiu. Logo, o verdadeiro foco não está sendo combatido com afinco, mas está gerando o efeito contrário ao imaginado, aumentando o número de assassinatos  em especial da população negra - 71% dos homicídios são de pessoas negras, segundo O Globo - que é historicamente, marginaliza.       Portanto, por esse prisma, faz-se necessário que subterfúgios sejam encontrados para reverter a problemática. Com o objetivo de diminuir as disparidades sociais, o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Segurança, deve elaborar programas sociais que visem levar saúde, educação e, principalmente, segurança de qualidade às periferias, por meio de maior destinação de verba e rígida fiscalização da execução dos projetos. Assim, desse modo, as desigualdades diminuirão e consequentemente  a violência e, com o aumento da segurança, a Constituição Federal será consumada com vigor.