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Enviada em: 18/04/2019

Conforme postulado por Jean-Paul Sartre: "A violência, seja qual for a maneira que se manifesta é sempre uma derrota". Diante disso, vivemos em um país no qual a derrota persiste no cotidiano dos brasileiros, assombrando a população através da violência urbana. Tal incidente ocorre pela alta desigualdade social e pela falha do Estado ao enfrentar tal problema.              É necessário porém entender o processo do Êxodo Rural, ocorrido no final do século XX, em que diversos brasileiros deixaram o campo em busca de melhores condições de vida nas cidades. A alta procura pelo meio urbano gerou o mau projetamento das cidades, fazendo com que alguns cidadãos sejam submetidos a precárias condições de vida e assim marginalizados. Com isso, esses bairros tornaram-se focos de uma violência urbana que amedronta um país, principalmente através do tráfico de drogas, sendo desencadeada por um fator de desigualdade social.       Todavia, o Estado como mediador deveria minimizar esse problema, entretanto seus métodos agravam tal tragédia. A exemplo, em abril de 2019, militares patrulhavam uma área em uma cidade do Rio de Janeiro e ao "decidirem", simplesmente atiraram 80 vezes contra uma família em um carro. Com isso, a falha de um Estado no qual predomina o preconceito vitimou mais uma família, deixando um filho sem pai e fez-se valer os índices, em que 71,5% dos homicídios ocorridos são pessoas pardas e negras.       Em suma, é imprescindível que uma medida seja tomada de forma rápida para que esse impasse que afeta milhares de brasileiros tenha um fim. Logo, o Governo Federal deve criar um programa que leve direitos básicos à comunidades carentes, assim diminuindo as desigualdades e incluindo essa população ao país. Além disso, maior fiscalização por parte do Poder Judiciário a policiais e militares para que fatalidades por diferenças pessoas não afetem o país, pois como diria Nelson Mandela, a arma mais poderosa para mudar o mundo é a educação.