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Enviada em: 18/04/2019

Para o sociólogo Durkheim, a violência é um fato social, já que ela possui generalidade, muda o comportamento do indivíduo e é exterior à ele. Nesse contexto, a violência urbana no Brasil não é diferente, já que é fruto de falhas na gestão política que, por conseguintes, gera criminosos.        Primeiramente, evidencia-se a ausência do governo em populações carentes. Sendo essa população vítima de uma violência social, por estarem a margem da sociedade, sofrem não só pela falta de infraestrutura local, como esgoto a céu aberto e a falta de coletas de lixos, como também sofrem pela falta de empregos para se sustentarem. Assim, recorrem ao crime como alternativa, de modo a gerar atos de violência, ações que agridem a moral e às leis. Prova disso, é que, conforme o site Medium, a ausência de uma governança nas favelas é sentida por meio da hostilidade.        Em decorrência disso, essas pessoas marginalizadas entram na criminalidade como sustento. Por serem frutos de uma vida miserável, sem ordem, lei ou moral, muitos dos jovens se veem sem alternativa a não ser seguir o tráfico, na qual deixam de ir à escola e começam a pegar em armas, que  acabam por adotar essa nova vida como um emprego para sobreviver e sustentar suas famílias. Por consequência disso, os atos de violências criam um ambiente hostil no qual escolas fecham e presídios abrem a cada dia. Consoante a isso, conforme o G1, a problemática do Rio fecha escolas mais de 60 vezes em menos de um mês.              Portanto, é evidente que a omissão do Estado provoca um grande ciclo vicioso de caos em comunidades carente, e precisa ser solucionado. Cabe ao Governo Federal junto com empresas privadas criarem postos de empregos em locais carentes, a fim de diminuir os índices de ociosidade involuntário e garantir o sustento desses moradores. Além disso, é dever do Ministério da Defesa criar políticas de policiamento preventivo, a fim de integrar mais os policiais à comunidade, para garantir segurança e que escolas não serão mais fechadas.