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Enviada em: 01/05/2019

No livro "Estação Carandiru",o médico oncologista Dráuzio Varella relata como era trabalhar no maior presídio da época e onde ocorreu um grande massacre,conhecido como "Massacre do Carandiru",quando a polícia assassinou 111 detentos após uma rebelião. Mediante esse fato,a polícia no Brasil,juntamente com leis frágeis,contribui para o aumento significativo da violência em âmbito nacional.    De acordo com o Atlas da Violência,do Ipea,somente em 2016,mais de 60 mil pessoas foram mortas de maneira atroz. A polícia,principal responável pela segurança urbana,é ineficaz em sua função. Além da má remuneração,a corrupção está no ventre dos principais policiais. A exemplo disso,temos as mílicias no Rio de Janeiro,que comandam básicamente todas as operações criminosas no estado.   Entretanto,não há somente isso de problema. As leis protegem réus primários com bons antecedentes,podendo haver privilégios para uma determinada "classe criminosa". De acordo com o ex-juiz federal Odilon de Oliveira,as leis são fracas,favorecem alguns e necessitam de mais rígidez e debate no Parlamento.     Portanto,os principais fatores que elevam a criminalidade são a corrupção nas organizações policias e leis criminais frágeis. Uma medida concreta factível que pode ser tomada é um empenho do Ministério da Justiça junto do Congresso Nacional em aprovar maior salário aos policiais,suscitar o debate em torno das leis criminais e criação de um programa que fiscaliza e monitora o trabalho da polícia,com minuciosidade,para evitar a corrupção institucionalizada e combater com rigor o crime. Desse modo,a fiscalização federal poderá contribuir de maneira eficiente para diminuir a violência urbana nacional.