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Enviada em: 11/05/2019

Um tema que tem gerado diversas discussões, atualmente, é a violência urbana brasileira. Certamente, a problemática é algo complexo e atingiu níveis críticos no Brasil. Um dos motivos para isso ocorrer é a corrupção envolvida na segurança do país, além da falta de oportunidades socioeconômicas de muitas pessoas.   Em primeiro lugar, existe corrupção entre vários policiais porque o Estado não valoriza satisfatoriamente esses profissionais, já que são mal remunerados, trabalham em péssimas condições infraestruturais e ainda correm risco de vida devido ao contato diário com a criminalidade. Consequentemente, os agentes de segurança notam uma oportunidade de mudar essa realidade absurda por meio de relações comerciais com criminosos, a partir das quais desviam armas e munições, vendem drogas e outros recursos proibidos por lei. A prova disso pode ser presenciada em algumas favelas do Rio de Janeiro ou São Paulo, nas quais vários indivíduos circulam pelas ruas com armas e munições de uso exclusivamente federal e comercializam livremente narcóticos ilícitos.     Em segundo lugar, a falta de oportunidades socioeconômicas também agrava a violência urbana. Estatisticamente, isso acontece porque um indivíduo que possui aceso à educação de qualidade, bem como ao mercado de trabalho, possui menos chances de cometer ações criminosas. Ora, é inegável que, visualizando oportunidades de manter uma carreira acadêmica e profissional estáveis, uma pessoa dificilmente optará por meios alternativos, como a violência, para conseguir se manter estável socialmente. Não é à toa, por exemplo, que a Alemanha está entre os países mais seguros do mundo, pois ela investe grande parte de sua produção financeira em educação e trabalho, o que movimenta cerca de 200 bilhões de euros, quase 5 trilhões de reais. No Brasil, nem um quarto desse valor é investido nessas áreas, representando uma realidade social muito diferente.     Portanto,sobre o problema discutido, foram abordadas a corrupção e a falta de oportunidades sociais e econômicas. Logo, cabe ao Ministério da Defesa fiscalizar rigorosamente suas fronteiras por meio de mais policiais e penas mais rigorosas contra àqueles  que contrabandearem armas e drogas, o que pode ser feito com multas muito caras e detenções duradouras. Cabe, também, ao Estado investir mais na educação e no trabalho, bem como na segurança, para valorizar os agentes desse meio e ofertar mais oportunidades empregatícias e acadêmicas às pessoas. Dessa forma, a violência urbana não será mais tão crítica no Brasil.