Enviada em: 17/05/2019

Com a vinda da família real portuguesa em 1808 para o Brasil, ocorreu o processo de favelização no Rio de Janeiro e a marginalização de uma população proritariamente negra. Diante disto, em conjunto com a falta de programas sociais para amenizar os impactos da desigualdade enraizada no país, veio como consequência a brutalidade no Brasil contemporâneo.   Com o êxodo rural brasileiro, a estrutura urbana já precária e a falta de ações para remediar tais cenários fez com que cidades brasileiras se tornassem campos de guerra. Tal situação é retratada no livro Capitães de Areia, do autor Jorge Amado  , em que é exibido como crianças de rua fazem para sobreviver de furtos, roubos, mentiras e muita violência mostrado como a falta de apoio social afeta a vida de crianças e adolescentes no Brasil.     Ademais, durante séculos minorias políticas, sejam elas negros e mulheres em grande maioria, foram esquecidos pela sociedade e governos vigentes, fazendo com que os mesmo fossem  aqueles que mais sofressem com a falta de medidas para seu bem-estar social no país. Como por exemplo, dados do instituto Avon mostram que a violência doméstica é a realidade de seis entre dez mulheres  no Brasil e, segundo o site veja.com.br os números de homicídios de negros aumentou em 18,02 por cento de 2005 a 2015.    Com essas constatações, é necessário mudanças no contexto social atual brasileiro. Para minimizar esse fenômeno é necessário que o Ministério da Segurança Pública crie órgãos dentro de seu ministério que fiscalize e direcione verbas para criação de projetos efetivos de segurança nacional, a fim de diminuir as estatísticas sobre violência urbana, e distribua mais agentes de segurança pública,em grandes centros urbanos e crie profiláxicos para evitar que aqueles que mais sofrem nesta guerra urbana, entre eles canais de denuncia mais rápidos e rígidos ao aplicar as leis que protegem certas minorias, como a Lei Maria Da Penha. Desta maneira a população que tanto sofreu nessa guerra possa viver em paz.