Materiais:
Enviada em: 17/05/2019

Sancionada pela Organização das Nações Unidas, a Declaração dos Direitos Humanos menciona a segurança e educação. Porém, na realidades esses benefícios nem sempre são garantidos, o que gera problemas como a violência. Isso, somado à densidade populacional e desigualdade social, torna-a crítica nas cidades brasileiras.       Mormente, é necessário mencionar a falha no processo educacional de valores éticos. Mesmo que, segundo o Artigo 166 da Constituição, a educação deva ser dada com base em princípios de solidariedade humana, sua forma generalizada e impessoal, pensada para o grande número de alunos que atende nas cidades, não funciona para essa espécie de assunto. Portanto, esses valores não são efetivamente desenvolvidos pelas escolas, numa negligência que aumenta a violência presente na população.       Além disso, a deficiente distribuição das forças policiais é fomentadora da questão. Isso ocorre porque, ao fazer essa alocação, é considerado o número de crimes documentados nos locais, que não corresponde ao número real de delitos. Por conta da frequente ocorrência de crimes, somada à falta de tempo, comum nas cidades, e desconhecimento dessa função dos boletins de ocorrência, é comum que as pessoas, principalmente das áreas marginalizadas, não os façam. Dessa forma, a população mais necessitada fica desamparada, criando áreas de maior sujeição aos crimes, como São Paulo e Rio de Janeiro, que segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, tem 20% de suas mortes sendo violentas, enquanto a média nacional é a metade disso.        Logo, é necessário que haja a instrução adequada de valores e um policiamento efetivo. Para tal, o Ministério da Educação deve instruir professores de Educação Religiosa, Filosofia e Sociologia, a trabalhar os valores por meio de dinâmicas interativas entre os alunos, para que desenvolvam maior solidariedade e ética, para serem, deste modo, menos propensos à violência. Ademais, o Ministério da Segurança Pública deve realizar, em parceria com a mídia, uma campanha que mencione a importância prática da realização dos boletins de ocorrência; que ao serem mais feitos pela população, permitirão uma realocação efetiva que resulte na maior contenção da violência urbana.