Materiais:
Enviada em: 26/05/2019

Na antiguidade, povos como egípcios, persas e romanos praticavam o instituto da adoção acolhendo crianças como filhos naturais no seio das famílias. Nesse contexto, no Brasil, o processo de adoção é legitimado pelo governo e o acesso a adoção vem se ampliando ao passo que a família vai mudando sua configuração. Entretanto, a adoção no Brasil esbarra em obstáculos que desfavorece crianças e adolescentes que estão na fila para encontrar um novo lar, como os estereótipos que os casais buscam e o preconceito que casais homossexuais sofrem ao quererem adotar.          A priori, a maioria dos que estão na fila de espera para adoção são: Adolescentes, meninos, de pele negra e com irmãos. Todavia, os perfis mais desejados entre as famílias pretendentes se confundem com o perfil mais predominante nos orfanatos. Assim,uma das preferências dos adotantes é a idade; mas,conforme afirmou o site do Senado,92,7% dos casais costumam buscar crianças de até 5 anos de idade, porém,apenas 8,8% dos aptos à adoção tem essa faixa de idade .Com isso, várias crianças chegam aos 18 anos e não conseguem ter desfrutado de afeto e proteção de uma família. Em vista desses fatores , é imprescindível promover a empatia por parte desses que buscam por um padrão, haja vista que todos merecem uma família independente de cor, idade e etnia.        Outrossim, a série “The Fosters”, veiculada pela Netflix, trás a perspectiva de um casal homoafetivo que constitui uma família composta por filhos adotivos, enfrentando preconceitos devido a constituição desse modelo de família não convencional. De maneira congênere, do ponto de vista jurídico, no Brasil ,não há nenhuma objeção no processo de adoção para adotantes homossexuais.Em contrapartida,os homossexuais se chocam com visões conservadoras , no qual julga ser ilegítima uma família homoafetiva , por não atender os moldes da sociedade tradicional.Por fim, a sexualidade de um indivíduo não pode ser um fator que o proíba de dar um lar para crianças abandonadas, visto que , esses são tão preparados para constituir uma família quanto os heterossexuais.            Por conseguinte, é premente que hajam medidas para remediar esses fatores. Cabe ao Estado, maior regrador de uma sociedade política, por intermédio da mídia, investir em campanhas publicitárias em redes de televisões como SBT, GLOBO E RECORD , fortalecendo o incentivo à adoção de crianças que estão em situações de vulnerabilidade, independente de sua condição física.Ademais,pelos mesmos meios,para que a população se sensibilize, deve-se fazer documentários acerca da situação em que famílias constituídas por casais homossexuais se encontram,evidenciando que a sexualidade não foi um fator que dificultou o progresso qualitativo desse molde familiar e que esses tipos de família oferecem,também, uma boa educação para seus filhos adotivos.