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Enviada em: 26/05/2019

A Constituição Federal de 1988- norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro- assegura a todos o direito a vida. Entretanto, os frequentes caos de violência  urbana no Brasil mostram que os indivíduos ainda não experimentam esse direito na prática. Desse modo, um diálogo entre sociedade e Estado sobre os caminhos para combater a violência nas cidades é medida que se impõe.        Em primeiro lugar, segundo o Ipea e o FBSP ''a desigualdade das mortes violentas por raça/cor, veio se acentuando nos últimos anos. A vitimização da população negra aumentou 23,1%''. Assim, há vista de que as principais causas para o problema são a desigualdade social e racismo. Além de que as entidades de segurança pública são mal organizadas e mal remuneradas.        Dessa forma, a consequência é que '' a pobreza e a desigualdade social são comumente apontadas como fatores que estimulam a criminalidade e a violência''. A ONU definiu que com os fatores preventivos como educação, moradia e emprego, a chance de ir para o crime é muito pequena. Porém, essa não é a realidade e, ainda mais, o Estado falha na repressão ao crime organizado.        Em suma, é necessário que as Secretarias de Segurança Pública, e também Estados e municípios, que implementem políticas para os jovens pobres e negros, principais alvos de criminalidade e homicídios desde cedo. Para que reduza a evasão escolar e diminua vulnerabilidades, e à vista disso, diminuisse a porta de entrada de jovens no circuito da violência, criando alternativas a ela. Então, investindo na educação  e na redução da desigualdade, mesmo a longo prazo, fora o acompanhamento de jovens tidos como problemáticos e daqueles egressos do sistema de medidas socioeducativas, é considerado redutor de criminalidade.