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Enviada em: 31/05/2019

É indubitável que ano após o ano, as maiores bilheterias do cinema vêm sendo representadas por filmes de ação. Tais obras, ainda que ficcionais, parecem refletir a violência urbana que se perpetua em diversos países, entre eles, o Brasil. Nação onde o Estado incentiva tais atos ao invés de contê-los e grande parte das instituições de ensino se omitem de tomar qualquer ação.    A priori, é válido ressaltar que são várias as causas do aumento da violência urbana no Brasil, desde questões socioeconômicas até culturais. Mas é perceptível que desde o início da República, poucos foram aqueles governantes que se empenharam para que tais atos violentos cessassem e isso prevalece até hoje, porém, aqueles que não lutam para que haja um fim à essa situação, estimulam mais e mais violência, como Jair Bolsonaro, eleito presidente em 2018 e que durante sua carreira como deputado reverenciava torturadores, fazia apologia ao estupro e vociferava à favor da morte de seus adversários políticos, um péssimo exemplo para crianças e jovens.    Ademais, é grande a omissão das escolas do país acerca deste tema e isso é negativo, já que segundo o filósofo Immanuel Kant: “O homem é aquilo que a educação faz dele”. Nesse sentido, é necessária a adesão na grade curricular de algum projeto que possibilite que crianças e adolescentes aprendam a lidar com a violência, caso contrário, o país continuará com adultos violentos e alarmantes números de mortalidade.   Portanto, medidas concretas devem ser tomadas. Deputados e vereadores, por meio da legislação, necessitam dar aval para que todas as escolas do país tenham em sua grade curricular uma matéria que se concentre em transmitir valores como empatia, respeito e fraternidade, para que assim, uma nova geração pratique a cultura de paz, deixando a brutalidade apenas para os longas metragens.