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Enviada em: 27/05/2019

A Constituição Federal brasileira de 1988 garante a todos os cidadãos o direto à segurança pública. No entanto, o Brasil, atualmente, enfrenta graves problemas com a violência urbana, com dados que ultrapassam trinta vezes o índice de mortes do continente europeu, segundo o Atlas da Violência de 2018.       Em primeiro plano, esse problema urbano tem como causa a grande desigualdade social presente no contexto. A qual se diverge da pobreza de uma cidade, onde  todos possuem o mesmo padrão de vida; ou seja, devido as grandes divergências econômicas em centros urbanos, as pessoas são induzidas à criminalidade como meio de buscarem melhores condições de vida. Logo, a cidade tem como causa da violência a marginalização e a exclusão.       De outra parte, o atual sistema carcerário não prepara ex- detentos para a volta de convivência em sociedade. Esse é outro problema que colabora para a manutenção da violência, uma vez que, essas pessoas não são realocadas ou incentivadas, de modo, a trocarem meios ilícitos para meios lícitos de sobrevivência, como para um trabalho com carteira assinada. De tal maneira, os ex- detentos preferem  ou são obrigados a retornarem à violência para a sobrevivência.        Urge, dessa forma, a necessidade de acabar com essa agressão á Constituição, garantindo a segurança de todos. Isso, por meio de investimentos na educação, por intermédio do Governo Estadual, para que haja uma maior mobilidade social, diminuindo, assim, a exclusão. Ademais, mediante ao Sistema Carcerário Federal a criação de programas que façam acompanhamento psicológico com o detento, e façam indicações ao mercado de trabalho com o objetivo de realoca-los na sociedade.