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Enviada em: 29/05/2019

A violência urbana sempre esteve presente no Brasil, porém nos últimos anos ela foi aumentando assustadoramente. Em 2016, 62.517 homicídios foram registrados pelo Ministério da Saúde. Com esse dado, é possível ver como essa violência está enraizada no país e que os métodos contra esse problema não estão sendo eficientes.   As causas para esse número são muitas, mas a principal é o sistema carcerário do Brasil. Os presídios deveriam ser encarados como um local de sanção aos atos contra os direitos dos cidadãos, porém ele é visto, pelos prisioneiros, como apenas um lugar temporário, em que esses terão que ficar e que fazer acordos com as facções que se formaram lá. Assim, quando saírem terão que realizar “trabalhos” ou se juntar a criminosos para pagar ás dívidas dos acordos.  Consequentemente, as facções são fortalecidas e os detidos que se tornaram livres continuarão no mundo do crime. Logo, a violência não diminuí e nem é impedida de continuar crescendo. Porque, não são os policiais que controlam esse ambiente e sim os próprios detentos que possuem uma enorme influência.   Sendo assim, é de extrema importância que essa relação se quebre. Para isso ocorrer, os crimes e suas punições poderiam ser proporcionais. Delitos considerados menos graves poderiam, por exemplo, realizar serviços comunitários e os mais violentos iriam para a prisão. Para que isso se realize, O Conselho Nacional da Justiça junto com o Ministério Público deveria definir leis e impor-las, com ajuda dos estados brasileiros. Com isso, os vínculos se enfraqueceriam, assim como a violência estaria menos presenta na prisão e na sociedade.