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Enviada em: 28/05/2019

Segundo o Atlas da Violência 2018, só na última década, 553 mil brasileiros perderam a vida por morte violenta.Desse número, 71,5% eram pessoas negras ou pardas.Sendo assim, é possível perceber que a violência urbana é um reflexo da desigualdade social do país, o qual está entre os 10 mais desiguais do mundo e que os 1% mais ricos recebem 36 vezes mais que os 50% mais pobres, de acordo com o IBGE.        Ou seja, a pobreza e a miséria são fatores que estimulam a criminalidade e, portanto, a violência.O que de fato acontece é que jovens, que convivem em um meio onde o tráfico é comum, acabam por vê-lo como uma opção de vida.Além disso, há o Estado, o qual falha não apenas nos fatores preventivos como saúde, educação e emprego, mas também na repressão ao crime organizado, pois o sistema penitenciário, que deveria funcionar para a recuperação de criminosos, tornou-se foco de mais violência.        Como resultado, o país se torna mal visto internacionalmente e a população se encontra em uma situação de cautela constante, pois assassinatos e roubos se tornam algo comum do cotidiano das cidades.Desse modo, além de ser um problema social, a violência urbana afeta na economia, já que há menos turismo e investimentos externos.        Tendo em vista os aspectos observados, pode-se concluir que a violência urbana é algo a ser combatido.Para que isso aconteça, é necessário que o Estado aplique penas alternativas, como a prestação de serviços comunitários, e reserve a prisão para os crimes mais violentos,desse modo há uma punição proporcional ao delito.Ademais, devem ser feitas políticas socias voltadas para os jovens pobres e negros, com foco na redução da evasão escolar, através do investimento na educação, pois eles são as principais vítimas de homicídios.