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Enviada em: 30/05/2019

A violência urbana no brasil é uma das principais preocupações do cidadão. Em 2018, a OMS divulgou um estudo que coloca o Brasil como o sétimo mais violento das Américas e nono no 'ranking' mundial. Embora recursos sejam destinados à essa área, o problema de administração permanece .   A Constituição Federal garante que a segurança pública é dever do Estado.O mesmo parágrafo também diz que esta deve ser exercida pelas polícias Federal, Rodoviária Federal, civis, militares e corpos de bombeiros militares, integrando portanto, órgãos federais, estatais e municipais. Porém, estes sistemas não funcionam coordenadamente e como mostrado pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que revela que a maior parte dos investimentos está nas mãos do governo federal . Os estados, em geral, têm orçamento da área bastante limitado. Tal desconformidade dificulta a execução de medidas pela diminuição da violência urbana.   As consequências dessa desorganização são assustadoras. Dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, indicam que a taxa de homicídios por morte violenta no Brasil supera em trinta vezes a Europa. Resultados traumáticos como este ressaltam a importância da elaboração e execução de políticas públicas que colaborem para a melhora da segurança brasileira.   A partir da discussão, conclui-se que a melhor forma de impactar com eficiência sobre a violência urbana no Brasil é a partir da coordenação de instituições de segurança pública em nível federal estadual. Cabe aos governos federais e estatais dialogarem para a articulação da Defensoria Pública, Polícias Militar e Civil, Tribunal de Justiça e sistema prisional por meio de uma lei que estabeleça estâncias de cooperação níveis estadual e nacional. Esse mecanismo deve visar a otimização de recursos já existentes afim de contribuir para a segurança pública.