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Enviada em: 29/05/2019

O terror brasileiro        Atualmente no Brasil os índices de criminalidade tem causado uma queda considerável na qualidade de vida do brasileiro. A insegurança tem estado cada vez mais presente no cotidiano do país. Segundo dados do jornal Estadão, o número de latrocínios (roubo seguido de morte), triplicou no pais entre os anos de 2013 a 2016. Este dado é inversamente proporcional aos resultados que o governo esperava após um aumento relevante nos investimentos destinados a segurança pública no mesmo período. Há ainda de se considerar a eficácia de nosso sistema prisional, visto que grande parte dos infratores voltam ao mundo do crime após libertos.       A insatisfação poupar diante desta condição de extrema insegurança, tem feito com que os governantes busquem alternativas para contornar o problema, no entanto o montante investido de forma errada a partir de um mal planejamento, é um dos fatores que contribui para o aumento da violência. Há de se pensar, portanto, o que pode ser feito com os recursos que se tem em mãos para que não haja desperdício de verba pública.       Uma outra condição que contribuí para a intensificação da problemática é situação dos presídios do país, visto que parte considerável dos presidiários são reincidentes, fato este que caracteriza uma falha grotesca na política de ressocialização que há muito tempo é defendida pelos líderes estatais de esquerda. Isto nos remete ainda ao pensamento popular que defende a ideia de que agindo com repressão, os resultados seriam melhores. Todavia mais violência não iria coibir a que já existe, apenas iria contribuir para que o sentimento de ódio fosse propagado pela sociedade o que poderia expandir o problema.     Nesse sentido, portanto, evidencia-se a urgência de uma melhor alocação dos recursos que se tem a disposição. Parte do montante destinado a políticas de redução de pena poderia, por exemplo, ser melhor investido caso houvesse a elaboração de um programa de cunho social por parte do estado que efetivamente apresentasse ao preso uma condição de inserção no mercado profissional. Assim, portanto ocasionaria a efetiva ressocialização.