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Enviada em: 30/05/2019

A violência urbana no Brasil é algo preocupante. O país possui altos índices de homicídios, mais de 60 mil por ano. Em um lugar onde existem diversos problemas socioculturais enraizados na sociedade, é esperado que seus reflexos sejam observados no alto índice de violência.   É fato que a desigualdade social é um fator de grande influência na agressividade de um país. Quanto mais contrastes sociais existem, maior o índice de violência - furtos, homicídios e outros tipos de agressão -. Assim, centros urbanos, como Minas Gerais e Bahia, aparecem em pior situação quanto ao total de mortes violentas por  causas indeterminadas - segundo IPEA -.    Segundo dados do IPEA 71,5% das pessoas assassinadas no Brasil são negras, assim como, de acordo com o Fórum de Segurança Pública, 64% dos presos brasileiros são pretos e pardos. Isso é explicado de acordo com o racismo estrutural presente na sociedade desde os primórdios da formação do país, com a chegada dos colonizadores europeus e a utilização de mão de obre escrava e africana. Esse fato coloca a população afrodescendente, como reflexo de um ex regime escravocrata, em posição de inferioridade e desigualdade em todos os setores sociais e econômicos.    Para que o problema da violência urbana no Brasil seja resolvido é preciso que o Estado e os municípios criem políticas voltadas à juventude, como o incentivo ao estudo por meio de acompanhamentos dos jovens considerados problemáticos e estratégias para recuperar e evitar que os jovens saiam da escola, assim haverá uma menor defasagem social e racial perante aos jovens que podem frequentar colégios públicos e começará uma possível diminuição na desigualdade existente no país.