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Enviada em: 30/05/2019

O número de homicídios na sociedade brasileira superou a casa dos 60 mil em um único ano, segundo o Atlas da Violência, sendo esse, um grave problema urbano. As causas da violência no brasil são complexas, que envolvem questões histórico-culturais, refletindo um retrato da desigualdade racial, e questões do âmbito socioeconômico, que espelham, sobretudo, na pobreza.        O Brasil foi um dos último países a abolir a escravatura, com a Lei Áurea, e quando o fez, falhou em promover políticas de inclusão e suporte, deixando-os à margem de uma sociedade urbana culturalmente senhorial. Nesse sentido, a desigual racial atual é um reflexo dessa falha, evidenciando um sistema herdado das consequências do passado, ao se ter no país com mais de 60% da população carcerária constituída por negros, segundo dados da Câmara dos Deputados, urgindo também, uma mentalidade errônea ao se investir mais em prisões do que em escolas públicas.        Em outra instância, a pobreza é diariamente apontada como fator estimulante a criminalidade e, concomitantemente, a violência urbana. A população que vivia originalmente em cortiços, e atualmente em favelas, não possuem oportunidades igualitárias ao resto da população que vive em condomínios de luxo e, na maioria das vezes, recorrem ao circuito criminal e violento, predominante devido a falta de políticas assistenciais do governo, que ignoram essa população.     Porquanto, a violência urbana na sociedade brasileira é um insigne e preocupante, cujo é comumente estimulado por falhas históricas do país dadas pela ausência de programas sociais e assistenciais econômicas a população necessitada, perto da linha da pobreza. Sendo assim, se torna necessário que os Governos Estaduais, em conjunto com os Governos Municipais, invistam em estratégias político-sociais a serem aplicadas nos Estados e Cidades, com o intuito de prevenir a evasão escolar de jovens negros e da população pobre, diminuindo assim, a entrada da população no círculo da violência, dando a elas oportunidades reais mais justas e positivas no, âmbito urbano, diminuindo também, as dívidas histórico culturais.