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Enviada em: 31/05/2019

De acordo com a Atlas de Violência de 2018, só na última década, 553 mil brasileiros perderam a vida por morte violenta. Ou seja, um total de 153 mortes por dia. Nesse interim, nota-se que a violência urbana no país é um problema, o que implica do índice de violência brasileiro ser mais alto que o de todos os países europeus juntos.    No Brasil, é notório que a desigualdade social e a pobreza estimulam a criminalidade e, consequentemente, a violência, como cita a reportagem do blogspot. Dessa forma, a violência urbana se tornou um problema devido à má distribuição de renda, educação, moradia e empregos, no país, de modo que os jovens marginalizados encontrem, a partir do crime uma forma de melhorar a condição social, na qual ele se encontra.     Em razão disso, a maior parte dos brasileiros que são assassinados, são jovens, segundo pesquisa feita pelo atlas da Violência, em 2016. Assim, o jovem marginalizado entra no "mundo do crime'' precocemente e o conduz a não frequentar mais a escola, muitas vezes sem antes completar o ensino médio. Desse modo, se medidas não forem tomadas, a desigualdade social ampliará e, concomitantemente, o índice de violência também se eleva.    Urge, portanto, que o governo de estados e municípios invistam em estratégias de prevenção da evasão escolar e de recuperação de jovens que abandonaram a escola. Dessa forma, o investimento em educação proporciona aos jovens possibilidades para melhorar a qualidade de vida, sem precisarem se inserir na criminalidade. Com isso, a desigualdade social no Brasil reduzirá, bem como o número de mortes ocasionadas em virtude da violência nas cidades.