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Enviada em: 03/06/2019

Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, politicas e econômicas é característica da "modernidade liquida" vivida no século XX. Logo, a banalização da violência tomou conta da vida em sociedade do brasileiro, devido a negligência do poder público e da perda dos valores morais pelo cidadão, que resulta num ambiente trágico.  Desse modo, o estado não cumpre o seu papel no combate à criminalidade e, assim, causa na sociedade um sentimento de injustiça, levando-a querer vingança. A exemplo disso temos o crescimento do estigma do "bandido bom é bandido morto", que resulta em um maior cenário de violência, como nos mostra os dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com quinhentos e cinquenta e três mil mortes violentas na última década. Faz-se imprescindível, portanto, a dissolução dessa conjuntura.  Além disso, a redução dos valores morais na comunidade brasileira contribui para a desvalorização da vida. Nesse contexto, é comum casos de crueldade praticadas por pessoas ditas "de bem", seja uma briga de trânsito que acabou em morte, ou uma discussão entre marido e mulher ocasionando um feminicídio. A priori, torna-se urgente a reversão desse quadro.  Dessarte, a parti da discussão empreendida, fica nítida a necessidade de medidas que visem combater a banalização da violência, causada pela fluidez nas relações em sociedade. Logo, o estado, em função de ações conjuntas dos três poderes, deve agir em repressão a criminalidade, com a criação de leis mais duras e com investimento em segurança pública dando ao cidadão a certeza de justiça. Soma-se a isso, a atuação de ONGs e educares, com palestras e projetos, buscando reavivar na população de todas a faixas etárias os valores éticos e morais, para que se evite casos de crueldade. Enfim, a partir dessas ações, possamos caminhar em direção a um horizonte de paz.