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Enviada em: 12/06/2019

No final dos anos 1960, no Período Militar brasileiro, surge o “Esquadrão da Morte” cujo o objetivo era responder aos pedidos da sociedade por mais segurança, perseguindo e matando os criminosos, ocasionando em uma cultura de violência que permanece até a atualidade. A agressividade nas ruas é um fato recorrente no processo histórico do Brasil, intensificando-se com o passar dos anos. Nesse contexto, o problema resulta de um cenário marcado pela ausência de políticas públicas e exclusão socioeconômica, levando a uma baixa qualidade de vida de todos os cidadãos.        Em primeira análise, nota-se que as causas da violência urbana brasileira envolvem questões de ordem socioeconômica, política, demográfica e culturais. O país apresenta altos índices de criminalidade, provocadas principalmente pela desigualdade social, em uma exclusão do meio comum, os menos favorecidos possuem como diretriz a tendência a viver do crime. Somado a isso, o Estado com seu pouco investimento em moradia, educação e emprego, não provém os direitos mínimos dos cidadãos, como o Direito à vida presente na Constituição, fazendo com que a população fique frágil e vulnerável no ambiente desigual em que se encontram.       Outrossim, segundo Henry Muray o ser humano possui de maneira inconsciente, a necessidade de demonstrar poder por meio da agressão. Dessa maneira, a violência ao outro torna-se banal, como consequência da negligência estatal perante a situação de guerras nas ruas. Vê-se então um sentimento crescente de insegurança entre a população, a qual não acredita mais que o Governo possa resolver a situação. Ademais, a criminalidade acaba por influenciar também na redução de lucros sobre o turismo, já que um país violento atrai muito menos viajantes, perdendo oportunidades de renda.       Em prol de diminuir a criminalização e a violência nas ruas e garantir a segurança e o bem estar do corpo social, cabe ao Governo, por meio do MInistério da Segurança investir de forma mais intensa em em segurança pública e capacitar os profissionais que trabalham nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), visando garantir a proteção da população que é assegurado pela declaração Universal dos Direitos Humanos. É imprescindível que o Estado aplique com rigor as leis coibindo a violência e punindo os infratores com mais severidade, a fim de garantir o cumprimento da Legislação.