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Enviada em: 20/06/2019

Caso Liana. Morro do Alemão. Sequestro do ônibus 174. Esses são apenas três dos milhões de casos de violência urbana no Brasil. Tal fato é um problema, pois traz diversos males à sociedade, tanto na saúde pública,quanto na sensação de insegurança. Assim, faz-se profícuo observar a parcialidade governamental e a desigualdade social como pilares fundamentais da problemática.   Em primeiro plano, a negligência do governo em relação a impunidade de criminosos e a falta de estrutura nos sistemas penitenciários fomenta a morte de diversas pessoas.Percebe-se que o conceito abordado materializa-se em apontamentos do Atlas da Violência, o qual expõe que o número de mortos no Brasil, em 2016, ultrapassou os 60 mil. Dessa forma, quando agentes do crime praticam suas brutalidades e ameaçam a vida de pessoas, mas ficam impunes, tendem a cada vez mais cometer os mesmos atos. Ou, também, quando são detidos, vão para a cadeia -mais conhecida como ''escola do crime''- viver em celas superlotadas, aprendendo mais sobre a criminalidade. Assim, a população ao invés de ficar segura, permanece acuada.   Outrossim, presencia-se uma forte desigualdade social no Brasil, uma vez que a maioria das pessoas vive com baixa escolaridade e dificuldade de acesso aos serviços básicos. Tais fatores ''empurram'' os mais vulneráveis para o mundo da criminalidade como uma opção para a sobrevivência. Com isso, jovens moradores de comunidades vêem no crime uma esperança para uma vida melhor. No entanto, colocam- se em risco em embates com a polícia militar, isso prova-se quando pesquisas segundo o IPEA mostram que mais da metade dos óbitos no Brasil foram de jovens que morreram violentamente.