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Enviada em: 21/06/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, a criminalidade no Brasil  impossibilita que a maioria da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.       A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contrate é claramente refletido no criminalidade que presente principalmente entre os jovens, que são aliciados ao crime e veem deste como uma oportunidade de trabalho. Segundo o jornal O Globo em média 35 mil jovens foram mortos de forma violenta nos últimos 10 anos. Diante do exposto, é notório que as politicas sociais e de segurança são falhas.       Faz-se mister, ainda, salientar que o sistema penitenciário tem se tornado impulsionador da criminalidade, considerando a ineficácia da gestão pública. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, o País vive uma crise carcerária a anos, e que ao invés de ser um ambiente de ressocialização acaba sendo uma escola do crime.       Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que politicas públicas de ressocialização eficientes devem ser adotas, o Ministério da Justiça em conjunto com o MEC devem criar Institutos Educacionais dedicados a presidiários, oferecendo educação básica e técnica. Dessa forma, o Brasil poderia superar a criminalidade com a ressocialização através da educação.