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Enviada em: 29/06/2019

De acordo com o Atlas da Violência de 2018 , produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o número de 62.517 assassinatos cometidos no país em 2016 coloca o Brasil em um patamar 30 vezes maior do que o da Europa. Esse é um péssimo fato para reputação do país, principalmente em relação a administração da segurança pública, refletindo ainda no turismo, pois as pessoas evitarem vir para cá, e na economia, afastando  as empresas  de investirem.       A pobreza e a desigualdade social são comumente apontadas como fatores que estimulam a criminalidade e, consequentemente, a violência. De fato, jovens que vivem em comunidades carentes são aliciados por traficantes e veem no crime uma opção de vida. Além dos jovens, há os próprios traficantes e suas batalhas de gangues, que causa muita morte. E tem também as pessoas que matam por vingança ou por serem impulsivas, que usam tanto arma branca como a arma de fogo, que chega a níveis elevados.        Na última década, 40 milhões de brasileiros saíram da pobreza em razão da estabilidade econômica e programas sociais, mas a taxa de homicídios permaneceu, com reduções significativas apenas em São Paulo e Rio de Janeiro. Vê-se, portanto, que a redução dos índices de pobreza do país não resultou, de fato, a queda nos índices de criminalidade e o Estado falha na repressão ao crime organizado. Além disso, o sistema penitenciário, que deveria contribuir para a recuperação de criminosos, tornou-se foco de mais violência e criminalidade, em cadeias e presídios superlotados.        Para poder diminuir isso tudo,  o governo tem que ter mais noção de como reprimir a criminalidade, ser mais rigorosa em relação a polícia e impedir de que eles sejam mais violentos que os próprios acusados, mudar o sistema penitenciário e educar o povo a não agir por impulso.