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Enviada em: 30/06/2019

Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da "modernidade liquida" vivida no século XX. Assim sendo, o aumento da violência urbana na sociedade brasileira é reflexo dessa inconsistência, devido à negligência do Poder Público no seu combate e a deficiente formação educacional do cidadão, que resulta num ambiente trágico.       Primeiramente, o estado não cumpre o seu papel no combate à criminalidade, devido à má aplicabilidade das leis e, assim, causa na sociedade um sentimento de injustiça, levando-a querer vingança. O resultado disso é o crescimento estigma que "bandido bom é bandido morto". Com isso a taxa violência sobe, assim como disse Jean Paul Sartre, filósofo francês, “A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”. Faz-se imprescindível, portanto, a dissolução dessa conjuntura.           Por conseguinte, a precariedade na educação resulta na redução dos valores morais e desvalorização da vida. Uma vez que as escolas não preparam os estudantes para exercerem a tolerância, o respeito e a empatia, o que torna corriqueiro casos de crueldades cometidos por pessoas ditas "de bem". Tal fato, coloca o Brasil entre os 10 países mais violentos do mundo como nos mostra os dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). A priori, torna-se urgente a reversão desse quadro.                Destarte, a partir da discussão empreendida fica nítida a necessidade de medidas que visem reverter esse quadro. Logo, o Estado em função de ações conjuntas dos três poderes, deve agir em repressão à criminalidade, com a criação de leis severas e com investimento em segurança pública. Além disso, deve promover, através do Ministério da Educação, a criação de novas disciplinas curriculares que conscientizem o aluno sobre o valor da vida, tolerância, e respeito. Dessa forma, será possível uma sociedade que respeite a integridade de cada cidadão, assim, evitando casos de crueldade. Só então poderemos caminhar em direção a um futuro de paz.