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Enviada em: 02/07/2019

Mark Twain - escritor e palestrante norte-americano do século XIX - ressaltou em uma de suas analogias que se o homem tivesse criado a si mesmo, teria vergonha de sua obra. Desse modo, no Brasil, hodiernamente, tal vergonha é retratada na violência urbana. Entrementes, dois fatores devem ser analisados para entender o revés: a falta da educação básica ocasionando a marginalidade, bem como a inoperância estatal. Destarte, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática.         A priori, é válido salientar que a falta de um sistema educativo de qualidade traz danos colaterais na sociedade brasileira. Conforme o preceptor grego Aristóteles, na ilustre obra "Ética a Nicômaco", as carências acarretam em mazelas sociais. Logo, percebe-se que essa filosofia encontra-se no núcleo do Brasil, visto que a ausência do conhecimento básico das pessoas, provoca o aumento considerável da violência, principalmente nos centros urbanos. Consequentemente, observa-se a importância de certos setores no panorama nacional, a exemplo o Estado, na formação educacional dos cidadãos, para que o cenário apresentado deixe de tanger a Declaração Universal dos Direitos Humanos.         Outrossim, destaca-se a inobservância governamental como outro coeficiente que corrobora à existência desse axioma. Consoante ao filósofo Jürgen Habermas, em uma coletividade democrática, é necessária à luta em prol do debate livre e racional entre indivíduos e Estado. Nesse prisma, constata-se que os governos estaduais e municipais perpetram o oposto alvitrado pelo pensador, uma vez que, apesar de existir instituição e lei, elas não têm se consubstanciado na prática. Por conseguinte, é possível perceber que, assim como na lei da Inércia, na qual um corpo tende a permanecer em repouso até que uma força externa atue sobre ele, a autoridade administrativa está inerte ao exposto.         Em suma, medidas são cruciais no fito de atenuar o imbróglio. Para reverter esse quadro alarmante, imcube ao Ministério da Educação, associado ao Ministério da Justiça e Cidadania, financie projetos pedagógicos nas escolas, por meio de uma irrestrita divulgação midiática detalhando a importância do estabelecimento de ensino na vida humana. Essa iniciativa tem a finalidade de alertar e conscientizar a importância da educação escolar para os discentes, uma vez que, eles serão responsáveis por transmitir os conhecimentos aprendidos para as pessoas do seu círculo social. Além disso, é primordial que o Poder Executivo cumpra fielmente suas ordenações legais de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim, talvez, o pensamento pessimista do Mark não será perceptível nessa instância.