No dia 12 de junho de 2000, um homem no Rio de Janeiro fez de refém varias pessoas em um ônibus, sendo que uma foi morta, esse episódio ficou conhecido como o sequestro do ônibus 174, que rendeu o filme ‘’Última Parada 174’’, baseado nos fatos desse dia. Casos como esse não são raros no Brasil, devido à desigualdade social acarretando em roubos e assassinatos. Indubitavelmente, a desigualdade social é um grande fator para a criminalidade no país, tendo em vista que, as faltas de oportunidade de ascensão via educação e outros meios cabíveis, não são disponibilizados, geralmente, para a população mais pobre, é o que indica os dados do site ‘’Em.com.br’’, cerca de 53% dos presos possuem ensino fundamental incompleto, o que pode ser uma ‘’brecha’’ para a entrada no mundo do crime. Outrossim, é importante ressaltar que, a falta de formação educacional implica no surgimento de criminosos, pois, devido a essa educação não existente, não há possibilidade de grande ascensão no mercado que trabalho, fazendo com que a pessoa busque o caminho ‘’mais fácil’’, o crime que gera a riqueza e fama procuradas, como diz o escritor francês Honoré de Balzac, "Por trás de uma grande fortuna há um crime", e essa – a fortuna- movimenta o mundo do transgressão que assola o país. Destarte, parafraseado Nelson Mandela, líder e ex-presidente da África do Sul que diz que a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo, faz se mister que o Ministério da Educação em pareceria com as ONGs, por meio de cursos de técnicos, nas áreas de informática, culinária, saúde entre outras, deem aulas para, especialmente, populações de comunidades carentes, com o fito de que esse possam ter acesso a uma formação educacional que lhes dê maior acesso ao mercado de trabalho, demonstrando que existe possibilidade de ‘’se dar bem’’ na vida através da educação, podendo assim reduzir o numero de criminosos e também reduzir a violência urbana na sociedade brasileira impedindo casos como o do ônibus 174.